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publicado em 2025-07-22

Corredor de exportação da Portos do Paraná vira foco de estudo internacional.

Eficiência operacional da autoridade portuária é destaque em grupos de trabalho da Associação Mundial de Infraestrutura de Transporte Aquaviário (PIANC), referência global em boas práticas de infraestrutura aquaviária.

Corredor de exportação da Portos do Paraná vira referência internacional

A eficiência operacional da Portos do Paraná se tornou estudo de caso em grupo de trabalho da PIANC (Associação Mundial de Infraestrutura de Transporte Aquaviário), entidade referência global em boas práticas portuárias. O foco é o corredor de exportação leste, que ganhou destaque em uma revisão internacional sobre diretrizes para terminais marítimos de granéis sólidos.

“Estamos em um ambiente técnico de alto nível, que escolheu Portos do Paraná pela eficiência e boas práticas”, afirmou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná e presidente da seção brasileira da PIANC.

A participação faz parte da estratégia da empresa, que investe em infraestrutura, produtividade e inovação, segundo Victor Kengo, diretor de Engenharia e Manutenção. A revisão final do grupo deve ser concluída no primeiro semestre de 2026.

Desde 2023, Portos do Paraná é o único Platinum Partner da PIANC na América do Sul, posição que divide com apenas outras 16 instituições no mundo.

Foco em digitalização

A empresa também integra outro grupo da PIANC voltado à digitalização de portos. A iniciativa busca criar padrões internacionais para operações digitais no setor aquaviário. O grupo conta com representantes de países como Alemanha, China, EUA, Itália e Omã.

“Esses padrões permitirão que os portos adotem modelos validados globalmente”, afirmou João Luiz Jardim, gerente de Engenharia Marítima da Portos do Paraná.

 
 
Portos do Paraná superam marca histórica no primeiro semestre de 2025
 
 
Mais de 34 milhões de toneladas foram movimentadas, com destaque para soja, farelo, fertilizantes e contêineres
 
A movimentação geral de cargas, incluindo exportações e importações, nos portos paranaenses alcançou a marca de 34.252.008 toneladas no primeiro semestre de 2025. O volume é 1,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (33.780.236 toneladas), superando o recorde histórico para o período.
 
“Este é o melhor semestre da nossa história. As pessoas, por vezes, acham que é fácil atingir esse patamar, mas não é! Para manter essa fidelização de clientes, há um grande esforço em investimentos estruturais no equipamento logístico e também na capacitação das pessoas que trabalham aqui”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
 
Constância nas exportações
 
Segundo o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, a exportação apresentou um resultado equilibrado em relação a 2024, passando de 21.261.128 toneladas no primeiro semestre de 2024 para 21.275.295 toneladas em 2025 (crescimento de 0,1%). O índice é considerado positivo, levando em conta fatores políticos, econômicos e sanitários que promoveram alterações no mercado.
 
“Os portos paranaenses trabalharam de forma consistente no primeiro semestre, não apresentando filas para atracação e uma boa produtividade. A projeção de volume para o segundo semestre é muito positiva”, afirmou o diretor.
 
O maior volume em exportações foi de soja com a movimentação de 7.863.227 toneladas do grão. A Portos do Paraná foi responsável por 30% da movimentação nacional de farelo de soja com o embarque de 3.428.464 toneladas. Os principais destinos do produto foram a França, os Países Baixos (Holanda) e a Coreia do Sul. A commodity totalizou US$ 1,1 bilhão FOB, valor correspondente ao preço do produto no ponto de embarque. 
 
O terminal paranaense também liderou o embarque de óleo de soja no semestre, com 528 mil toneladas, o equivalente a 64% do volume exportado pelo Brasil. Os dados são do sistema oficial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Comex Stat. 
 
Crescimento nas importações
 
Com um aumento de 3,7%, as importações pelos portos paranaenses passaram de 12.519.108 toneladas no primeiro semestre de 2024 para 12.976.714 toneladas em 2025. Os fertilizantes lideraram o volume, com 5.251.240 toneladas desembarcadas.
 
Oriundos da China, Rússia e Canadá, os fertilizantes tiveram como principais destinos os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Goiás. Na movimentação nacional, os portos paranaenses lideram a recepção da commodity, representando 27% das importações no Brasil.
 
Contêineres
 
Os contêineres apresentaram crescimento no volume geral de movimentação, passando de 780.457 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) em 2024 para 803.041 TEUs em 2025.
 
O destaque vai para a exportação de carnes: os portos paranaenses lideram o ranking nacional, representando 34% da movimentação brasileira. Os principais destinos foram China, Emirados Árabes Unidos, Filipinas e Japão. Em volume, as carnes mais exportadas pelos portos do Paraná foram, respectivamente, frango, carne bovina e carne suína.
 
Investimentos
 
Para acompanhar o crescimento operacional, a empresa pública está investindo mais de R$ 600 milhões na obra ferroviária do Moegão, que interligará 11 terminais por meio de galerias aéreas. A nova moega contará com três linhas férreas independentes, capazes de atender simultaneamente até 180 vagões carregados com grãos e farelos vegetais. Como não haverá mais necessidade de entrada nos terminais, como ocorre hoje, as manobras serão eliminadas, reduzindo significativamente as interrupções no tráfego urbano.
 
“Essa é uma obra que vai revolucionar o nosso recebimento ferroviário. Aumentaremos a capacidade atual de 550 vagões por dia para até 900 vagões diários, alcançando uma capacidade total de 24 milhões de toneladas por ano”, explicou o diretor de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, Victor Kengo.
 
Píer em “T”
 
Outro investimento operacional será a construção do Píer em “T”, que ampliará a produtividade do Porto de Paranaguá. Os quatro novos berços terão capacidade para movimentar até 8 mil toneladas por hora – hoje, a média é de três mil toneladas/hora. 
 
Para a construção da obra, três áreas arrendadas na região portuária de Paranaguá investirão R$ 1,2 bilhão e o Governo do Paraná fará o repasse de R$ 1 bilhão. Com a capacidade de receber navios maiores, a nova estrutura do Corredor de Exportação Leste (Corex) movimentará 32 mil toneladas/hora.
 
 
 
 
 
Fonte e Foto:  Claudio Neves/Portos do Paraná / Agência Estadual de Notícias do Paraná 
 
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