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publicado em 2025-09-02

Renan Filho: “Infraestrutura é chave para o futuro sustentável do Nordeste.

Em Recife, encontro reuniu lideranças para debater clima, energia e desenvolvimento econômico, com foco na transição energética e nos preparativos para a COP30.

 

Evento em Recife reuniu lideranças para debater clima, energia e desenvolvimento econômico, com foco na transição energética e nos desafios da COP30.

Com papel de destaque nas discussões sobre clima e desenvolvimento sustentável, o ministro dos Transportes, Renan Filho, participou nesta segunda-feira (1º) do Fórum Nordeste 2025, em Recife (PE). No evento, o ministro ressaltou que a infraestrutura é fator decisivo para a competitividade da agricultura e da indústria do Nordeste, reforçando o papel do setor de transportes na integração logística, na atração de investimentos e na transição para uma economia de baixo carbono.

“Esse fórum discute vários segmentos da produção de energia brasileira, especialmente aqui do Nordeste, a agricultura, a indústria, passando pelas transformações do mundo moderno. E esse tipo de debate, que reúne o setor agrícola, industrial, mercado de capitais e as indústrias, é fundamental para manter a região como um polo atrativo”, afirmou Renan Filho.

COP30 e o debate sobre sustentabilidade.

Com a proximidade da COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém-PA, o Fórum abordou os caminhos para o desenvolvimento sustentável do Brasil diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Entre os temas debatidos, estiveram:

  • Oportunidades da descarbonização do setor produtivo;

  • Integração entre governos regionais e federal para enfrentar eventos climáticos extremos;

  • Transição energética justa e eficiente, com equilíbrio entre segurança, inovação e competitividade.

Transnordestina como eixo estratégico.

Dentro deste contexto, o ministro destacou a retomada da Ferrovia Transnordestina, considerada um projeto estruturante para logística, sustentabilidade e inclusão social da região.

“Poucas iniciativas beneficiam tanto a agricultura e a indústria quanto uma infraestrutura adequada. A Transnordestina representa um novo momento para o Nordeste, trazendo maior competitividade internacional e redução dos custos de escoamento da produção. Além disso, a ferrovia contribui para a redução das emissões de carbono ao substituir o transporte rodoviário por trens, que emitem muito menos gases poluentes”, explicou o ministro.

O trecho da ferrovia em Pernambuco, que havia sido retirado do projeto, será licitado em outubro com apoio direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, mais de 4 mil trabalhadores atuam nas obras e a expectativa é de que esse número chegue a 6 mil com a retomada do novo trecho, consolidando a Transnordestina como a maior obra de infraestrutura linear em execução no país.

Agenda verde do Ministério dos Transportes

Renan Filho também detalhou iniciativas recentes que conectam infraestrutura e sustentabilidade dentro da estratégia do Ministério dos Transportes:

  • Portaria nº 622/2024 – Infraestrutura Sustentável em Concessões
    Garante que, no mínimo, 1% da receita bruta dos novos contratos de concessões rodoviárias federais seja destinada a ações de sustentabilidade, como eficiência energética, uso de fontes renováveis, preservação da fauna e da flora e gestão sustentável de resíduos.

  • Portaria nº 689/2024 – Debêntures de Infraestrutura
    Moderniza os critérios para enquadramento de projetos prioritários, ampliando exigências socioambientais e incentivando investimentos em manutenção, modernização e inovação verde.

  • Plano Clima Setorial
    Instrumento estratégico que integra ações de mitigação e adaptação climática, alinhadas à Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil no Acordo de Paris. O plano prevê modernização da infraestrutura, incentivo a modais menos poluentes e gestão de riscos climáticos.

  • Integração à Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB)
    Classificação que orienta investimentos públicos e privados em atividades econômicas sustentáveis, servindo de guia para direcionar recursos a projetos de baixo carbono e maior resiliência climática.

  • Cooperação internacional para infraestrutura resiliente
    Parcerias com o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Coalizão para Infraestrutura Resiliente a Desastres (CDRI) garantem apoio técnico e financeiro para projetos verdes, fortalecendo a posição do Brasil como referência global em transportes de baixa emissão.

Nordeste como polo estratégico

O ministro encerrou sua participação reforçando que o Nordeste possui vocação para liderar a transição energética brasileira, por sua capacidade de geração de energia renovável (solar e eólica), pela força da agricultura e pela relevância do comércio exterior.

“O Nordeste é peça-chave na estratégia nacional de desenvolvimento sustentável. Investir em infraestrutura moderna e resiliente significa abrir caminhos para a competitividade do Brasil no cenário global, garantindo qualidade de vida para as próximas gerações”, concluiu Renan Filho.


 

 

 

FONTE e Foto:  ABTC/ Assessoria Especial de Comunicação – Ministério dos Transportes

 

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