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publicado em 2025-09-25

25 de Setembro - Dia Nacional do Trânsito.

 

Uma data para lembrar que, apesar de avanços, o Brasil ainda convive com índices alarmantes de mortes e acidentes nas vias!

 

 

O Dia Nacional do Trânsito, celebrado em 25 de setembro, foi instituído em referência à regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), aprovado em 23 de setembro de 1997 e sancionado nos dias seguintes. A data tem como objetivo promover reflexão e incentivar ações concretas de segurança, envolvendo motoristas, pedestres, ciclistas e todos os usuários das vias.

Apesar dos avanços em legislação e fiscalização, o trânsito brasileiro ainda cobra um preço alto em vidas. Os números recentes evidenciam a urgência de mudanças culturais, estruturais e comportamentais.


Panorama recente: números de 2024 e tendências em 2025

  • Rodovias Federais (2024): foram 73.156 acidentes, resultando em 84.526 feridos e 6.160 mortes — um aumento de cerca de 10% em relação ao ano anterior.

  • Paraná: registrou 607 mortes e 8.456 feridos em mais de 7,6 mil sinistros.

  • Infrações mais comuns: excesso de velocidade (6,56 milhões de autuações), ultrapassagens indevidas (301,5 mil) e não uso do cinto de segurança (216,2 mil).

  • Causas principais: 42% dos acidentes estão ligados à desatenção ou reação tardia dos condutores.


Tragédias emblemáticas

  • BR-116, Teófilo Otoni (MG), dezembro de 2024: colisão entre ônibus, automóvel e caminhão deixou 39 mortos.

  • Rodovia Waldir Canevari (SP), março de 2025: acidente entre ônibus escolar e carreta provocou 12 mortes e 19 feridos.

Esses casos reforçam como um único episódio pode resultar em consequências devastadoras.


Violência no trânsito e motocicletas

O Atlas da Violência 2025 aponta que os acidentes de trânsito seguem entre as principais causas de morte no Brasil. Motociclistas são as principais fatalidades em diversos estados, representando mais da metade dos óbitos em alguns casos.


Estrutura viária e fatores socioeconômicos

Um estudo do Ipea revelou que parte da redução nas mortes entre 2015 e 2020 pode estar ligada à desaceleração econômica, e não somente às políticas de segurança viária. O mesmo levantamento alerta que melhorias superficiais em rodovias, como recapeamentos sem reforço estrutural, podem induzir a velocidades mais altas sem garantir segurança adequada.

Outro dado relevante: para cada policial adicional por mil habitantes, estima-se uma redução de 3,4 mortes por 100 mil habitantes.


Semana Nacional do Trânsito

Entre 18 e 25 de setembro, campanhas educativas reforçam temas como:

  • respeito à sinalização e aos limites de velocidade,

  • uso do cinto de segurança e equipamentos de proteção,

  • combate à condução sob efeito de álcool ou drogas,

  • empatia e respeito entre motoristas, ciclistas e pedestres.


Reflexões de especialistas

  • Nazareno Affonso (Instituto MDT): “Há uma fábrica de impunidade, e por isso se mata tanto no trânsito brasileiro”. Ele defende que a direção defensiva e a prioridade ao pedestre devem ser princípios básicos no cotidiano das vias.

  • Fábio de Cristo (psicólogo do trânsito): acidentes têm múltiplas causas, incluindo fatores emocionais e psicológicos. A avaliação psicológica é essencial, sobretudo para motoristas profissionais.

  • Juristas especializados: destacam a necessidade de punições mais severas para reincidentes e da clareza das normas, a fim de reduzir a tolerância ao risco e garantir que os condutores conheçam seus direitos e deveres.


Conclusão

O Dia Nacional do Trânsito não pode ser apenas simbólico. Os dados recentes mostram que cada infração ignorada ou cada distração pode custar vidas. O caminho para um trânsito mais seguro passa por educação, infraestrutura de qualidade, fiscalização eficiente e compromisso coletivo.

 

 

 

Fonte e Foto:

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